Nos últimos anos, a cirurgia plástica tem apresentado larga divulgação e importante aprimoramento de suas técnicas. É uma área de ampla atuação, havendo a necessidade de integração de uma equipe multidisciplinar, a fim de alcançar melhores resultados.
A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico. A preocupação com os cuidados no pré e pós-operatório tem demonstrado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório.
Atualmente, a fisioterapia vem agregando notável importância a este segmento. Utilizando-se de seus recursos específicos, como:
* preparatório à intervenção cirúrgica;
* acelerar o processo de recuperação pós-operatório;
* prevenção e controle de complicações comuns.
Aspectos Gerais do Pré-operatório:
Neste período, além dos exames laboratoriais obrigatórios e de outros cuidados médicos, será realizada avaliação fisioterápica e documentadas as características prévias deste paciente. Geralmente há indicação de:
* drenagem linfática, a fim de prevenir complexos edemas pós-operatórios, principalmente em pacientes obesos;
* orientação quanto ao uso de cremes hidratantes ou nutritivos, para um adequado metabolismo cutâneo, bem como manutenção de suas propriedades elásticas;
* e a utilização da radiofrequência para melhorar a elasticidade da pele, facilitando o trabalho do médico.
Aspectos Gerais do Pós-operatório:
* acelerar o processo de recuperação pós-operatório;
* prevenção e controle de complicações comuns.
Aspectos Gerais do Pré-operatório:
Neste período, além dos exames laboratoriais obrigatórios e de outros cuidados médicos, será realizada avaliação fisioterápica e documentadas as características prévias deste paciente. Geralmente há indicação de:
* drenagem linfática, a fim de prevenir complexos edemas pós-operatórios, principalmente em pacientes obesos;
* orientação quanto ao uso de cremes hidratantes ou nutritivos, para um adequado metabolismo cutâneo, bem como manutenção de suas propriedades elásticas;
* e a utilização da radiofrequência para melhorar a elasticidade da pele, facilitando o trabalho do médico.
Aspectos Gerais do Pós-operatório:
A fisioterapia apresenta maior atuação neste período. É importante ser realizada reavaliação fisioterápica, onde serão analisadas as características decorrentes à cirurgia. Neste momento, também serão comparados os dados documentados na avaliação anteriormente realizada. Alguns aspectos apresentam maior importância, como: análise do trofismo cutâneo e muscular, análise do edema, análise da cicatriz e análise da dor e sensibilidade. . O planejamento do trabalho fisioterápico no pós-operatório é amplamente variável e depende das características apresentadas na avaliação, do tipo de cirurgia realizada, e do tempo de pós-operatório.
No pós-operatório, o trabalho consiste em:
* Controle do edema, que geralmente é resumido em duas semanas;
* acompanhamento do processo cicatricial. Podem ocorrer alargamentos e cicatrizes queloidianas.
* Prevenção e controle de fibroses ou nódulos subcutâneos podem aparecer nas primeiras semanas, devem ser manipulados para facilitar sua absorção e melhor orientação ao tecido.
* Controle do edema, que geralmente é resumido em duas semanas;
* acompanhamento do processo cicatricial. Podem ocorrer alargamentos e cicatrizes queloidianas.
* Prevenção e controle de fibroses ou nódulos subcutâneos podem aparecer nas primeiras semanas, devem ser manipulados para facilitar sua absorção e melhor orientação ao tecido.
Durante o pós-operatório imediato, nas primeiras 48 horas, a fisioterapia é indicada para mobilização dos membros inferiores para incremento ao retorno venoso, e prevenção de flebites e tromboflebites. Após este período, inicia-se a deambulação, preservando a musculatura abdominal, com o tronco em semiflexão. Este posicionamento deve ser mantido nos casos de dermolipectomias totais, um período mínimo de quinze dias.
Após trinta dias, podemos iniciar técnicas de manipulação profunda do tecido conjuntivo e descolamento de fáscia, a fim de evitar saliências ou depressões no tegumento cutâneo. Essas alterações podem aparecer na presença de nódulos subcutâneos, nódulos gordurosos, aderências fasciais ou fibroses.
Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente pode apresentar rejeição ao toque do profissional, em decorrência a uma hiperestesia dolorosa. Em contrapartida, há hipoestesia tátil, e por vezes anestesia, permitindo uma melhor aceitabilidade aos métodos mecânicos ou elétricos.
Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente pode apresentar rejeição ao toque do profissional, em decorrência a uma hiperestesia dolorosa. Em contrapartida, há hipoestesia tátil, e por vezes anestesia, permitindo uma melhor aceitabilidade aos métodos mecânicos ou elétricos.
Contudo, não podemos ignorar que, a manipulação freqüente do paciente é um veículo para diagnóstico. O toque freqüente nos permite identificar a adequação ou persistência de algumas alterações cutâneas, e possível indicação de outras técnicas para drenagem ou descolamento.
O ultra-som terapêutico apresenta evidências que demonstram a sua eficácia nas diferentes fases do reparo. Verifica-se que em intensidades baixas, houve aumento significativo de colágeno depositado na ferida num padrão cuja arquitetura tridimensional assemelha-se à pele, aumento da resistência tênsil e estímulo à contração da lesão, levando a uma cicatriz significativamente menor. Entretanto aparentemente a terapia por ultra-som acelera o processo cicatricial, mas não oferece interferência aos mecanismos de controle que limitam o desenvolvimento da granulação.
O trabalho fisioterápico no pós- operatório das lipoaspirações tem sido amplamente indicado, devido aos eventos clínicos comuns observados neste período. Estes eventos apresentam-se como: edema, equimoses, lipodestruição, retração outros.
No período de 72 horas a 15 dias após a cirurgia, podemos evidenciar uma significativa força tênsil no tecido aspirado. Neste momento o trabalho fisioterapêutico apresenta-se importante para prevenção de possíveis fibroses e/ou retrações. As manipulações devem ser precoces e gradativas, através de técnicas de desobstrução e drenagem linfática manual. Essas manobras devem ser lentas, suaves e rítmicas.
- Medida de controle de equimoses, através do incremento a angiogênese;
- Controle de fibroses, orientação do colágeno e adequação da atividade dos fibroblastos através da mediação dos macrófagos;
- Estimulo a contração da ferida, levando a uma cicatriz menor.
É comum que as equimoses desapareçam em duas a três semanas. O edema pode normalmente persistir até três a quatro meses, e através do acompanhamento fisioterápico, podemos observar sua recidiva em até sete semanas. A sensibilidade pode apresentar-se diminuída e tende a normalizar com o tempo.
O paciente deve ser bem hidratado, incentivado a levantar-se e movimentar-se no dia seguinte. A dor pode estar associada quando há compressão na região operada, orientar os cuidados do uso da cinta modeladora e de peças íntimas. Em caso de lipoaspiração dos membros inferiores, é importante a sua mobilização precoce, como prevenção a tromboses ou tromboembolias.
Outro ponto importante sobre as cintas compressivas para pós operatório é que tenham o mínimo de costura e assim que perceber que está ficando "fácil" de vestir é o momento de se apertar. Dica de clientes é, após o banho, se enxugar bem e passar talco no corpo antes de vestir as cintas, facilita o vestir e conseqüentemente diminuir o desconforto e as possíveis dores, já que a indicação da cinta é no pós cirúrgico imediato, em média 30 dias, que é considerado fase crítica.
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Em casos de enxerto de gordura, a área deve ser preservada, a manipulação é contra-indicada. Pesquisas demonstram que pequenas trações no tecido enxertado podem gerar a reabsorção deste pelo organismo. Nos casos de dor tardia, podemos utilizar técnicas eletroterápicas, mas é importante uma avaliação minuciosa para conhecimento de sua causa primária. Durante o tratamento, é indicado o uso de filtro solar e contra-indicado a exposição solar direta, a fim de evitar possíveis quadros de manchas na pele.
Após o 15 º dia, a fisioterapia prolonga o seu trabalho através de um acompanhamento para uma cicatrização e reestruturação tecidual adequada.
Algumas pessoas procuram o pós operatório muito tardio, após 45 dias, alguns casos onde o local foi submetido a intervenção, geralmente aparece fibrose do tecido, neste caso, a radiofrequência ( na clínica Esthetica Beauty Center é o Hooke da Ibramed ) gera um resultado muito satisfatório.
Se estiver pensando em realizar uma cirurgia plástica ou conhece alguém que fará, antes de tudo, pesquise sobre o médico que fará, a estrutura hospitalar onde será realizada, já se programe no pré e pós operatório, uma nutricionista para te orientar sobre alimentos que ajudarão a manter o peso e que sejam alimentos funcionais. Outro ponto que percebi nestes 10 anos na área de estética, como algumas mulheres voltam rápido a antigos hábitos, principalmente alimentares, e até mesmo poucas voltaram ao seu antigo manequim, porém existe a parte psicológica que influencia e muito nos resultados, então a minha orientação é que procure um psicólogo ou terapeuta apto para ajudar a pessoa que fará este tipo de procedimento a entender como a mente dela funciona. Um especialista em Coaching, profissional que orienta o passo a passo da realização de objetivos, seria muito indicado para ajudar a conquistar e permanecer com corpo que sempre desejou. Numa próxima postagem colocamos mais explicações sobre Coaching! =-)
Qualquer dúvida, podem nos procurar por comentário ou pessoalmente na Clínica. Teremos o maior prazer em esclarecer essas pequenas dúvidas sobre o pré e pós operatório!